Instalação de geotermia em residências: guia completo 2025 para Espanha, Portugal e Itália – Ecoforest
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Instalação de geotermia em residências: guia completo 2025 para Espanha, Portugal e Itália

A geotermia consolida-se como solução líder em climatização sustentável para residências unifamiliares e edifícios residenciais no sul da Europa. Este sistema, que aproveita a temperatura estável do subsolo, oferece eficiências energéticas de 400-500% e reduz as emissões de CO₂ em até 80% em comparação com os sistemas convencionais. Neste guia, analisamos os aspectos técnicos, normativos e económicos essenciais para instalações em Espanha, Portugal e Itália, mercados com condições geológicas ótimas e quadros regulatórios em evolução.

Tipos de captação geotérmica: horizontal vs. vertical

Captação vertical

Recomendada para terrenos limitados, requer perfurações de 50-150 m de profundidade, onde a temperatura se mantém estável entre 10-15 °C na Península Ibérica e 12-18 °C no norte da Itália.

  • Vantagens: Maior eficiência (COP 4,5-5,2), menor superfície necessária, vida útil >50 anos.
  • Custo: 70-120 €/m linear em Espanha, 85-130 €/m em Itália, incluindo estudos geotécnicos.

    Exemplo: Moradia em Madrid (120 m²) com 2 sondagens de 100 m: 18.000-21.000 €.

Captação horizontal

Ideal para terrenos amplos, com valas a 1,5-2 m de profundidade.

  • Eficiência: COP 3,8-4,3, sensível a variações sazonais.
  • Custo: 30-50 €/m² em Portugal, 40-60 €/m² em zonas alpinas italianas.

    Exemplo: Casa no Porto (200 m²) requer 600 m² de terreno: 18.000-24.000 €.

Requisitos prévios: Estudos geológicos e regulamentação

Estudos obrigatórios

  1. Sondagem exploratória: determina a condutividade térmica do solo (2.500-3.500 € em Espanha).
  2. Análise hidrogeológica: essencial em captações abertas para avaliar o caudal dos aquíferos (exigida na Lombardia e Veneto, Itália).
  3. Licenças administrativas:
    • Espanha: Declaração Responsável LD24.3 em Alcobendas.
    • Portugal: Licença DGEG para instalações >10 kW.
    • Itália: Autorização regional + relatório de impacto paisagístico em zonas protegidas.

Processo de instalação passo a passo

  1. Conceção do sistema: Cálculo da carga térmica (50-70 W/m² em clima mediterrânico).
  2. Execução da captação:
    • Vertical: Perfuração com sonda em U de polietileno (diâmetro 140-160 mm).
    • Horizontal: Valas com tubos em espiral ou serpentina.
  3. Instalação da bomba de calor: Equipamentos inverter de 6-15 kW para habitações de 100-300 m².
  4. Ligação a emissores: Dar prioridade ao piso radiante (35-40 °C no inverno) ou radiadores de baixa temperatura.

Tempos de instalação e aspetos legais

Prazos estimados

ProcessoEspanha/PortugalItália
Estudo geotécnico2-3 semanas3-4 semanas
Perfuração vertical5-7 dias7-10 dias
Instalação completa3-4 semanas4-6 semanas

Quadro Legal Transfronteiriço

  • Espanha: RD 178/2025 sobre armazenamento energético aplicável a sistemas híbridos79.
  • Portugal: Decreto-Lei 15/2022 agiliza licenças para geotermia em edifícios existentes915.
  • Itália: Incentivos de 65% no «Ecobonus» para reabilitações com geotermia16.

Custos detalhados por metro quadrado

Tabela comparativa 2025 (IVA não incluído)

PaísCaptação verticalCaptação horizontalcom piso radiante
Espanha142-178 €/m²110-135 €/m²+28%
Portugal130-160 €/m²95-120 €/m²+25%
Itália150-190 €/m²115-145 €/m²+30%

Exemplo prático:

  • Casa em Lisboa (150 m²):
    • Captação vertical + piso radiante: 24.750 €
    • Subsídio PT 2025: -6.200 €
    • Amortização: 6,8 anos

Casos práticos em diferentes tipologias

1. Reabilitação de edifício histórico (Sevilha, Espanha)

  • Desafio: Limitações estruturais para perfurações.
  • Solução: Captação horizontal em jardim de 400 m² + bomba de calor de 9 kW.
  • Resultado: Poupança de 68% em climatização (de 2.800 €/ano para 900 €)

2. Moradia unifamiliar alpina (Trentino, Itália)

  • Condições: Temperaturas exteriores até -15 °C.
  • Sistema: 3 sondagens verticais de 180 m + aquecimento por rodapé radiante.
  • Eficiência: COP 4,8 mesmo a -10 °C.

3. Urbanização no Porto (Portugal)

  • Escala: 20 habitações com rede geotérmica comunitária.
  • Tecnologia: Captação aberta em aquífero a 12 °C constantes.
  • Benefícios: Custo partilhado reduzido para 8.500 €/habitação.

Tendências para 2025 e recomendações

  1. Hibridização com energia fotovoltaica: Sistemas como o Ecoforest Geo+Solar alcançam 85% de autonomia.
  2. Refrigeração ativa: Bombas de calor reversíveis permitem climatização integral.
  3. Monitorização IoT: Sensores de desempenho em tempo real otimizam o COP.

Para projetos em Itália, considere o «Superbonus 110%» para instalações combinadas com eficiência energética. Em Portugal, o Fundo Ambiental financia até 30% dos projetos comunitários. A geotermia posiciona-se assim como um investimento fundamental na transição energética residencial do sul da Europa.

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